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segunda-feira, 25 de maio de 2009

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PC - The Godfather II

Para vocês, a continuação. Não tão bela quantoa a primeira, mas vale a pena ser conferida.

Em 2006, a Electronic Arts adaptou o clássico do cinema "O Poderoso Chefão" em um ambicioso jogo de ação 3D que seguiu de perto o enredo do filme e aproveitou algumas de suas lacunas para inserir o protagonista controlado pelo jogador. Tal fidelidade - contando, inclusive, com muitas vozes do elenco original - e novidades interessantes adicionadas a um esquema similar ao de "Grand Theft Auto", como a extorsão de comerciantes e o controle de pontos estratégicos pela cidade contra as famílias rivais, tornaram o projeto um grande sucesso.

Uma inevitável continuação entrou logo em produção, mirando na expansão de eventos inéditos na trilogia cinematográfica e novos elementos para tentar se afastar ainda mais da sombra do blockbuster da Rockstar. Infelizmente algo parece ter dado errado durante o projeto, que teve seu lançamento adiado por algumas vezes, apresentando um produto bem inferior ao original, desenvolvido a partir de algumas idéias pobres e acabamento desleixado.

"Você partiu meu coração"

Um dos maiores problemas de "The Godfather II", ao menos para aqueles que são fãs da trilogia, está em seu roteiro. Aqui a história toma várias liberdades em relação ao longa-metragem de 1974, alterando desde atitudes de personagens a sequências inteiras, o que vai de encontro à proposta do game anterior, que apenas tentou complementar o que foi visto no cinema.

Não há menção ao jovem Vito Corleone e aos flashbacks. Aqui a história se foca nos planos de Michael Corleone para a família, em especial a expansão das atividades relacionadas a cassinos e jogos de azar em Las Vegas e outras regiões, por intermédio do gângster Hyman Roth. O jogo começa no trecho em Cuba, entre o aniversário de Roth e o Réveillon, quando estoura o golpe liderado por Fidel Castro e todos os estrangeiros são obrigados a fugir desesperadamente do país.

Neste ponto a história do videogame se intromete, colocando Aldo, o protagonista do primeiro jogo, junto aos Corleone em Havana. Ele acaba tomando a postura cautelosa que, no filme, seria a de Michael apenas para ser assassinado nos primeiros minutos, sem nenhuma cerimônia. Assim, o caminho fica aberto para seu braço direito, Dominic, que passa a cuidar dos negócios de Aldo em Nova York enquanto o resto da família se volta para outros problemas.

A mudança de atitude de Michael não é a única coisa que muda em relação ao visto no cinema. A revelação da traição de Fredo, por exemplo, acontece em um momento totalmente diferente e acaba perdendo todo o impacto, assim como a participação de Tom Hagen, enfiado na história de maneira brusca como se fosse sua primeira aparição na saga. Pode parecer preciosismo, mas não há nenhuma reviravolta maior ou evento que justifique tais alterações. Então qual o motivo de querer dizer que segue o roteiro do filme? E ainda, para amarrar todas essas escolhas lamentáveis, há uma série de diálogos absurdos que não se encaixariam bem nem uma adaptação de um filme de Chuck Norris.

"Mantenha seus amigos perto e seus inimigos mais ainda"

O esquema do jogo permanece basicamente o mesmo do anterior, com algumas adições importantes. Quem não jogou o original, deve se preparar para correr pelos cenários em busca de comerciantes para extorquir até o completo domínio dos bairros, expulsando as famílias rivais do território.

A diferença é que agora as ações são um pouco mais estratégicas. Ao controlar pontos de atuação semelhante - como tráfico de armas ou prostituição - você forma cartéis que garantem bônus interessantes, como coletes à prova de balas ou carros blindados. Seus inimigos também contam com algumas dessas vantagens, então também se torna necessário controlar capangas para vigiar suas propriedades.

Tudo isso pode ser gerenciado em uma nova tela chamada "Don's Vision". Ali é exibido o status de sua organização, inclusive o ranking dos membros dela. Isto é importante para manter o controle do grupo, uma vez que agora se torna necessário contratar guarda-costas para as investidas. Há médicos, incendiários e engenheiros - entre várias outras especialidades - prontos para seguir seu passos e atuar em momentos bastante específicos. Caso alguém não dê conta do serviço, é possível também melhorar suas características. Tudo isso é bem interessante e cria uma maior profundidade na ação, que sempre pareceu um pouco repetitiva no original. É bastante divertido ver rivais perdendo terreno e ter uma visão global de seu território.

Pena que vários problemas tirem um pouco do brilho das novidades. Os inimigos são como zumbis que correm em direção aos tiros inimigos e as ações das famílias rivais nunca parecem contundentes - há um atentado aqui ou ali, mas nada que seus homens não possam resolver facilmente. Os itens extras também não parecem nunca fundamentais para o desenrolar dos acontecimentos. Seus soldados chegam a dar pena quando não conseguem atravessar uma porta aberta ou não conseguem andar sem esbarrar em algum canto do cenário.

Tecnicamente o game também não é dos mais impressionantes, principalmente quando lembramos que se trata de um título de ponta. Mesmo com um maior número de cenários e mais coisas a fazer, boa parte dos gráficos parecem ter vindo do jogo anterior, com poucos retoques e alguns efeitos especiais mais bonitinhos. Nada foi devidamente polido, o que se torna mais evidente ao encontrar problemas de colisão bizarros como corpos que afundam no chão.

Em nossos testes o aspecto multiplayer também não pareceu muito bem finalizado. Com alguma lentidão e problemas de controle, foi bem difícil mirar e atirar em alvos fáceis. Há ao menos alguns modos interessantes a serem explorados caso tais defeitos sejam corrigidos logo, como a disputa entre chefões por território e os mata-mata entre times de especialistas.

Fonte: UOL Jogos


Requerimentos:

Sistema operacional: Microsoft Windows XP/Vista
CPU: Pentium 4 2.8GHz ou melhor
Memória RAM: 1GB ou mais
Disco rídigo: Pelo menos 9GB de espaço livre
Placa de vídeo: NVIDIA GeForce 6800 ou melehor compatível com DirectX 9.0c

Para fazer o download do jogo, clique aqui

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PC - The Godfather

Jogos baseados em filmes de Hollywood não é exatamente novidade - o paleolítico Atari 2600 já lançou a moda com "E.T. - O Extra-Terrestre" -, afinal, muitos filmes de impacto comercial, os chamados "blockbusters", vêm precedido de suas versões interativas. Porém, recentemente, em busca de maior variedade de conteúdo, as produtoras passaram a mirar também os clássicos do passado, como "The Warriors - Os Selvagens da Noite", que ganhou um jogo pela Rockstar, e "Moscou contra 007", segundo episódio do agente James Bond nos cinemas, lembrado pela Electronic Arts.

Clássico por clássico, a mesma Electronic Arts foi buscar o licenciamento de uma das maiores obras cinematográficas já filmadas, "O Poderoso Chefão". Sem dúvida, transformar uma película dessa magnitude num game tem a chance de trazer grandes dividendos, mas também corre risco de críticas severas, afinal, trata-se de praticamente um tesouro cultural. De fato, comentários nada elogiosos foram proferidos pelo diretor da trilogia, Francis Ford Copolla.

Diante da difícil - para não dizer impossível - missão de se equiparar à obra original, a produtora parece não ter medido esforços, tanto de ordem capital quanto de tempo. Os atores originais, inclusive o hoje falecido Marlon Brando, emprestaram suas vozes para seus papéis originais e somente a montagem dos personagens, cerca de 60, levou mais de um ano para ser concluída, tarefa dificultada pela idade da obra.

Novo membro da família

"The Godfather" é um jogo com grande liberdade de ação, permitindo explorar uma Nova York da metade do século XX, onde organizações criminosas de origem italiana demarcavam seus territórios. Composta de cinco grandes regiões, como a Little Italy, Brooklyn e Hell's Kitchen, por exemplo, o jogador viverá o papel de um gângster. Sim, você já viu isso em algum lugar, e se chama "Grand Theft Auto".

Muitos tentaram copiar o seminal título da Rockstar, uma das franquias de maior sucesso do PlayStation 2, mas nenhum sequer chegou perto. Porém, "The Godfather" acerta onde os outros erraram e capta a essência de sua fórmula de sucesso, chegando, até mesmo, a superá-lo, ainda que num departamento na qual o clássico não brilha: os combates.

O jogo integra partes não-interativas, muitas reproduzindo cenas célebres do filme, com a exploração de um vasto mundo, tendo a liberdade de cumprir as missões essenciais, que fazem avançar o roteiro, ou vagar por Nova York, procurando outros tipos de atividades apenas por diversão. De qualquer maneira, é conteúdo para algo entre 20 e 30 horas só fazendo o essencial.

A narrativa é um dos pontos alto de "The Godfather". Não apenas pela história do filme original, de autoria de Mario Puzo, mas de como o protagonista do jogo, criado para essa aventura, se encaixa nos acontecimentos mais marcantes da obra para cinema. Aqui, a relação entre personagem e jogador é uma via de mão dupla, pois o roteiro promove essa integração, digamos, metafísica.

O fato de você poder criar seu próprio personagem também é parte fundamental na imersão. O game toma emprestado o sistema de criação de avatares dos títulos esportivos da Electronic Arts e permite uma grande gama de ajustes, mas sem sair do tema. Ou seja, só é possível criar personagens ítalo-americanos masculinos. Aqui você escolhe desde o corte de cabelo até o formato do queixo.

Uma viagem ao mundo dos Corleone

O game começa quando o pai do protagonista é assassinado por mafiosos rivais e sua mãe pede que Don Vito Corleone cuide de você. Logo nas primeiras cenas não-interativas, é possível perceber o grau de detalhismo dos personagens. Cada um dos atores foi meticulosamente reproduzido, desde seus rostos até sua indumentária. Um verdadeiro trabalho de formiguinha dos artistas.

Se recriar um filme no videogame já é uma tarefa árdua, que dirá reproduzir um clássico como "The Godfather". Ainda que os modelos 3D sejam tecnicamente bem-elaborados, as cenas sejam bem escritas e por mais que usem os atores reais para emprestar-lhe suas vozes para os personagens, é um trabalho que escancara o abismo que separa a sétima arte dos games. O impacto e a elegância são incomparáveis.

Por mais que o caso seja o mesmo, a diferença não é tão gritante como nas adaptações de "24 Horas" ou "Os Selvagens da Noite", por exemplo. Naturalmente, deve-se frisar que não se pode colocar dúvidas na competência da equipe de produção, pois fez o que pôde para se aproximar do longa-metragem.

Não se engane, as cenas "The Godfather", o jogo, são de alta qualidade, que não fazem feio a grandes produções dos videogames, ainda mais aquelas que são gerados em tempo real. Como mencionado, a genialidade do roteiro está na participação do jogador, como personagem ativo nos momentos mais cruciais do original.

É como aquele ator coadjuvante que faz o trabalho de formiguinha, mas fundamental para a cena. Você será peça-chave, por exemplo, na antológica cena com a cabeça do cavalo ou no jantar em que Michael Corleone despacha Sollozzo. Por falar no filho de Don Corleone, é dolorosa a ausência do ator original, Al Pacino, tanto em sua imagem quanto na dublagem. O sumiço de algumas passagens, como o exílio de Michael, também é sentido.

Mesmo que você fique em segundo plano em algumas das cenas principais, o game tem muito mais oferecer e aqui o protagonista é o dono do espetáculo. Como dito, o seu personagem começa na base da hierarquia dos Corleone - na verdade, fora do organograma - e as missões iniciais são aquelas típicas de aquecimento para conhecer e treinar os controles. Aliás, o tempo é necessário, pois os comandos são variados, numerosos e alguns até complicados, com uma curva de aprendizado um pouco lenta.

Logo após esse "estágio supervisionado", a linearidade que amarrava o jogador se desprende, permitindo explorar a cidade como quiser. Sempre que pretender avançar no roteiro, basta seguir os marcadores azuis, ou usar o telefone. As missões principais são variadas e algumas refletem os acontecimentos do filme, como na que o jogador precisa levar Vito para o hospital.

A diversão varia de objetivo para objetivo. A maioria é apenas satisfatória, mas em algumas oportunidades, a empolgação toma conta, principalmente nas missões de combate, um dos pontos fortes do game. A dificuldade é variada, mas a perda total de energia apenas custa um pouco de dinheiro, mantendo todas as armas que conquistou.

Aqui se faz, aqui se paga

Os combates se dividem em ataques corpo-a-corpo e manejo de armas de fogo. Os golpes físicos são incrivelmente variados, ainda mais para o gênero. O seu personagem dispõe de uma série de socos e chutes, além de agarrões diversos. Os ataques variam entre joelhadas devastadoras e até alguns empurrões, só para jogar o oponente no chão. Quase tudo é feito com o analógico direito ou o mouse, como se fosse uma versão simplificada de "Fight Night".

Essa diversidade tem explicação em um dos principais mecanismos de "The Godfather", o poder da influência. Essa não é uma parte obrigatória, a não ser em eventos isolados, mas perder isso é deixar de lado uma das coisas mais divertidas do game. Todas os estabelecimentos comerciais da região estão em poder de algum grupo mafioso, que cobra as famosas taxas de proteção.

O seu trabalho é exatamente convencer os comerciantes a pagar para a sua família, o que também significa que você leva uma parte na "negociação". O grosso de sua "renda" vem diretamente das lojas com as quais você mantém esses "acordos". Enquanto alguns pagam a taxa logo de cara, geralmente, no começo, você tem que usar táticas mais agressivas.

Quebrar a caixa registradora ou móveis, agredir clientes ou o próprio dono do estabelecimento são algumas das ações que podem ser aplicadas para convencer-lhe do pagamento. Cada um deles tem um medidor que mostra sua resistência psicológica e o objetivo é atingir exatamente esse limite, sem ultrapassá-lo. Na zona vermelha, no entanto, ele passa a lhe agredir, e o jeito é matar ou morrer, em ambos os casos, resultando em falha na extorsão. Os lojistas têm pontos fracos, uns têm medo de serem violentados, outros não agüentam ver sua loja destruída, por exemplo.

Extorqüir um lojista fica mais complicado se estiver em domínio de outra facção, pois capangas atacam assim que acontecer algo estranho no recinto. O nível de resistência varia conforme a força da família, mas muitos dos pontos são intocáveis no começo, devido à quantidade de mafiosos e seus armamentos pesados.

Ao tomar um negócio, tão importante quanto o dinheiro das extorsões, é o acesso aos fundos dos estabelecimentos, onde, na maioria das vezes, operam comércios ilegais, e você terá mais oportunidades de negócios. Muitas vezes, se pertencem a bandos rivais, o tiroteio é inevitável, mas só vencendo esse confronto a loja passa de mãos.

Assim, tomando o ponto dos adversários, você vai minando a influência dos oponentes, até que terá a oportunidade de tomar pontos estratégicos, promovendo uma arriscada guerra total. Iniciada a contagem regressiva, o jogador tem apenas a alternativa de exterminar todos da facção adversária ou subornar um agente do FBI para acalmar a situação. Caso contrário, será o perdedor na guerra e todas as lojas do bairro voltam para o poder dos inimigos.

Em confrontos tão mortais assim, é bom estar prevenido com armas poderosas. Isso o game tem de sobra, desde revólveres até coquetéis Molotov, bem ao estilo da época. Além disso, cada arma pode ser melhorada falando com mercadores que ficam em becos e em outros locais não tão escondidos assim. Como é de costume no gênero, há itens escondidos, como rolos de filmes, que servem para liberar vídeos, e cofres para explodir.

Eô, eô, o mafioso é um terror

Mas isso de nada adiantaria se os controles fossem ruins. Longe disso. "The Godfather" tem um dos melhores sistemas de tiroteio dentre os games do gênero. A mira automática convive pacificamente com o modo livre, e em ambos os casos, a precisão aumenta ao deixar o cursor parado por algum tempo. Mas mesmo no primeiro caso, é possível escolher o ponto de impacto, mexendo a retícula com o direcional. O problema do modo automático é quando há inimigos no meio da multidão. Nesse caso, colocar a mira no alvo desejado é garantia de irritação.

Uma técnica importante é usar a parede, mirar com calma e se expor apenas na hora de atirar. Isso também pode ser usado para se esconder atrás das caixas, ficando agachado. A proteção é essencial, pois alguns oponentes usam armas que podem matar com apenas um tiro. E como mencionado, eles são bastante numerosos e você geralmente age sozinho.

Além desses ataques normais, é possível fazer diversos tipos de execuções, que são golpes brutais que põem fim à vida do oponente com um único movimento. Seja com armas ou de mãos vazias, elas são violentas e conferem mais pontos de reputação que o normal. Esses pontos são equivalentes à experiência dos RPG e fazem seu personagem subir de nível.

Isso permite ganhar pontos de habilidade, para serem distribuídos entre diversos quesitos, como proficiência em combate corpo-a-corpo, manejo de armas, vitalidade e sabedoria das ruas. Este último faz com que, por exemplo, o seu personagem carregue mais bombas ou fique menos apreensivo durante os combates ou quando roubar um carro.

Sim, como no famoso jogo da Rockstar, todos os veículos podem ser usados, mas eles têm bem menos importância aqui. A dirigibilidade dos automóveis também está muito boa, mesmo por que você vai precisar de muito braço para escapar da polícia, um dos pontos alto das fases sobre rodas.

"A Little Italy" vive e respira

Chama a atenção ver que a cidade está bem povoada, seja de carros ou pessoas na rua. Porém, mais impressionante ainda é a reação das pessoas. Elas olham quando você chega perto e fazem comentários diversos. Interessante notar como o conteúdo das conversas muda dependendo de seu poder de influência e reputação. Quanto maior, mais elogios receberá e mais atrairá as mulheres. Como de praxe, há prostitutas - sempre do lado de sua casa, para maior conveniência -, mas o potencial de encontrar polêmicas é bem menor aqui.

Os cenários são enormes e com bom nível de minúcias, recriando a Nova York da metade do século XX e existem pequenos detalhes como papéis voando e outras animações que dão vida aos ambientes. Os efeitos visuais, como fogo e fumaça, também são convincentes, assim como o modelo de danos. No entanto, quando um carro bate ou quebra um objeto, espalha pedaços para todos os lados, sem, no entanto, deixar resíduos no chão. Também, assim já é pedir demais, é verdade.

Toda a exploração é feita quase sem interrupções para carregar o disco. Isso só aparece quando troca a tela para uma cena não-interativa, por exemplo, e mesmo assim, por pequenos intervalos. Porém, existem várias lojas e interiores de prédios que se repetem, o que pode confundir o jogador, além de manchar, por pouco que seja, a grandiosa produção. Pequenas imperfeições, comuns em vários jogos, como problemas de colisão, intersecção de objetos, surgimento repentino de objetos e mudanças bruscas no nível de detalhes também foram notados.

A taxa de quadros não é das mais suaves, mas é compreensível em cenários dessa grandeza, complexidade e povoado. Às vezes, a lentidão passa um pouco dos limites, mas essas situações são raras. Em termos gráficos, o PC sai vencedor pela melhor resolução, texturas mais definidas e fluxo de tela mais rápido, mas as três edições - Xbox e PlayStation 2 incluídas - não são tão diferentes. Porém, os controles se mostraram melhores nos videogames, mas nada que um joypad para PC não possa resolver. O controle com mouse e teclado, está apenas no limite do aceitável. Por outro lado, a primeira tiragem da versão brasileira para PC inclui conteúdo de bastidores, trechos das sessões de gravações das vozes de James Caan e Robert Duvall.

O destaque do som é, naturalmente, o memorável tema principal de Nino Rota. Ele aparece sempre nos momentos-chave, desde a excelente abertura até o fim do game. A trilha original do game, no entanto, apenas se perde em meio à ação. Efeitos sonoros como tiros, explosões e vidros se estilhaçando, são altos e claros, proporcionando emoção aos combates.

Uma oferta respeitável

"The Godfather" talvez sirva mais para quem nem conhece o filme, pois os fãs, mesmo que inconscientemente, farão comparações, apesar das duas obras estarem em terrenos totalmente diferentes. Nesse campo, brilhou o enredo, que coloca o jogador para dentro da história original de Mario Puzo. Como jogo, é um dos melhores títulos dessa fórmula que mistura mapas enormes, muita ação e exploração, porém, a pouca variedade de missões alternativas, pode fazer o jogador perder o interesse em ser o rei de Nova York assim que terminar a modalidade principal.

Créditos: Akira Suzuki

Requerimentos:

Sistema operacional: MIcrosoft Windows XP / Vista
CPU: Pentium 4 1.8GHz ou melhor
Memória RAM: 256MB
Placa de video: Qualquer placa 3D com 128MB e compatível com DirectX 9.0c
Disco Rígido: Pelo menos 2GB de espaço livre

Para fazer o download, clique aqui

sexta-feira, 22 de maio de 2009

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PC - Spore

Olá cambada.

Mais um grande jogo da EA / Maxis para vocês se divertirem. Não se esqueçam que se caso gostem do jogo, comprem. O Hunt Downloads não apoia a pirataria.

Introdução:

Desde 2004, quando surgiu na mídia como um projeto sem precedentes, Spore gerou uma expectativa impressionante. A idéia era ambiciosa. Baseado na teoria da evolução (e também no conceito de design inteligente) Spore surgiu com a promessa de permitir ao jogador começar controlando uma simples célula, para evoluí-la até a Era Espacial para então povoar outros planetas com a sua civilização. Chamava atenção também o homem por trás da idéia, ninguém menos que Will Wright, o responsável por sucessos incontestáveis como The Sims e Sim City.

Recentemente, em uma inteligente manobra de divulgação, foi lançado o editor de criaturas, alcançando um estrondoso sucesso. Dias atrás, o número de criaturas criadas por usuários ultrapassou a marca dos 25 milhões, reflexo do próprio jogo que também alcançou 1 milhão de vendas.


Jogabilidade:

Spore começa sem muitos rodeios: após um cometa chocar-se com um planeta, surge, “do acaso” a vida. Logo de cara, somos questionados se preferimos uma criatura carnívora ou herbívora. Após esta escolha, inicia-se a primeira etapa do game, o Estágio de Célula. A missão é simples, basta se alimentar para desbloquear pontos de DNA a fim de evoluir, explorando o cenário e fugindo dos seres maiores. Apesar da simplicidade de ser uma fase bidimensional e possuir certa semelhança com jogos em flash, o visual do Estágio de Célula é bastante interessante e apurado, mostrando vários planos de fundo, entre eles, criaturas imensas. É nesta etapa que somos também apresentados ao conceito do jogo e sua interface – uma barra de progresso indica o momento certo da evolução e quando isso acontece basta acessar o painel da criatura para “construir” as características desejadas. Depois de uns 20 minutos, o jogador já estará no final desta etapa e com bastante expectativa com relação à próxima.

O Estágio da Criatura acontece em terra e consiste em explorar o cenário, lutar e socializar-se com diversas espécies de criaturas, agora com a câmera em terceira pessoa. A idéia inicial permanece intacta, sendo necessário o jogador conseguir pontos de DNA e partes específicas encontradas em ossadas para evoluir. Infelizmente, aqui começam a surgir os primeiros problemas de Spore e se o jogador não tiver paciência corre o risco de desistir pela primeira vez nesta parte. O controle da criatura deixa a desejar, o cenário possui problemas de design e tudo acontece de maneira lenta e sonolenta. As missões do jogo também não ajudam muito: impressione mais 3 criaturas para conseguir pontos de DNA, mate mais 2 para conseguir pontos de DNA, procure um outro ninho – sempre muito repetitivo.

Dependendo das características que você desenvolveu desde o início, a sua criatura possuirá certas capacidades natas para se socializar com outras, como por exemplo, cantar, dançar, fazer pose, etc. O problema é que nem sempre é fácil achar alguém impressionável pelo caminho, obrigando o jogador a vaguear de um lado a outro, cantando, dançando e fazendo gracinhas – o que não é tão empolgante na prática. Mesmo as lutas deixam a desejar, culpa do controle centrado no molde “clique no inimigo” e “aperte um botão na interface”, além do que, sem aliados lutando ao seu lado, não há muita chance de sucesso. A boa parte continua sendo a evolução da criatura, que de tempos em tempos “acorda” o jogador e empolga, pois a montagem da criatura fica mais complexa e podemos modificar vários aspectos.

Em seguida, o jogador entrará no Estágio Tribal e não há mais possibilidades de mudar geneticamente a criatura, apenas as roupas e acessórios. Nesta etapa, o jogo melhora bastante, ganhando traços de estratégia em tempo real(RTS). O jogador administra várias criaturas, sendo que uma delas é o chefe da tribo. Muitas outras tribos estão se formando no cenário e o intuito aqui é progredir pela dominação, seja pela força ou pela simpatia. Para isso, a tribo deverá recolher alimentos, construir cabanas extras que liberam habilidades especiais de socialização ou guerra (como fogo, machados e lanças) e domesticar algumas criaturas (que não chegaram ao nível tribal) para ajudar em batalhas. Estas últimas estão bem mais interessantes que o estágio anterior e talvez o grande segredo para o sucesso seja o imediato contra-ataque. Sem dúvida, o jogo ganha alguma profundidade, mas não o suficiente para ser desafiador.

Após evoluir a sua tribo ao máximo, o jogador será conduzido ao Estágio da Civilização. A essência permanece a mesma: dominar o mundo, seja implantando uma religião, usando força militar ou através do comércio. O grande diferencial é a tecnologia que permite a construção de diferentes veículos – você não irá mais lidar diretamente com as criaturas, mas sim com os veículos e no gerenciamento de suas cidades. A princípio, deve-se construir instalações para aproveitar os recursos naturais do planeta e planejar cidades lucrativas. Há basicamente três edifícios úteis (o resto são perfumarias), casas, fábricas e construções de entretenimento. Saber posicioná-los no lugar certo gera lucro ou perda, felicidade ou infelicidade na cidade. Embora o jogo melhore um pouco com relação ao estágio anterior e as batalhas comecem a ficar mais interessantes, ainda falta mais profundidade a Spore: basta construir uma civilização lucrativa que não haverá problemas, o jogo fica muito manjado.

Finalmente chegamos ao Estágio Espacial, que é o mais complexo e aberto de todos os outros. A galáxia inteira está diante de você e estima-se que haja 50.000 (isso mesmo!) planetas esperando para serem explorados, colonizados ou dominados. A amplitude do jogo é impressionante e as diversas estratégias possíveis neste estágio são inumeráveis. Mesmo assim, em termos gerais, elas se resumem em diplomacia (guerras, comércio e alianças), exploração e colonização. Para quem gosta de explorar, há conteúdo suficiente para manter o jogador centenas de horas na frente do computador: objetos raros, criaturas diversas, etc. Já a colonização envolve transformar planetas inóspitos em verdadeiros paraísos, alterando a atmosfera e equilibrando-a com a presença de criaturas e plantas específicas (que você deverá raptar em outros planetas) – e tudo isso custa muito dinheiro! Jogar diplomaticamente envolve um relacionamento com os inúmeros impérios espalhados pela galáxia. Dar presentes ou cumprir missões facilita o estabelecimento de rotas comerciais e leva até mesmo a uma aliança (que pode lhe render a companhia de outra nave espacial em suas aventuras).

Se faltava profundidade nos estágios anteriores, aqui o grande pecado é o excesso de complexidade e a irritante estrutura de jogo que sempre tira o jogador do foco, por meio de missões medíocres e ilógicas, além de um micro-gerenciamento que ultrapassa o bom senso, exigindo que o jogador faça simplesmente TUDO, o que não condiz com o limitado sistema navegação da nave.

Vamos explicar de maneira prática. Você conquistou diversos planetas e está muito longe, mas não o suficiente para ser alertado que diversas criaturas estão doentes em um distante planeta e o seu dever é viajar para o outro lado do universo a fim de eliminá-las! Ou, quem sabe, uma (ou mais) colônia está sendo atacada e você deve parar com tudo o que está fazendo para ir até lá, entrar na atmosfera e abater as naves inimigas com um simplismo herdado dos outros estágios, apenas colocando o mouse em cima delas e clicando! O pior é que a freqüência de tais interrupções está ligada com o número de colônias que você possui, o que invariavelmente aumenta durante o jogo. Será que as próprias colônias não conseguiriam lidar com certos problemas sozinhas? Esses são alguns exemplos de coisas que atrapalham o jogador de tentar manter o foco.

Além disso, as missões carecem de algumas explicações mais detalhadas, como a localização dos planetas. Os controles limitam a jogabilidade, tanto nos combates como para entrar na atmosfera, afinal, utilizar a roda do mouse para aproximar e distanciar depois de algumas horas de jogo resulta em dores na mão. E, por fim, não importa qual estratégia você for usar nesta fase, o mais importante é o seguinte: você deve chegar ao centro da galáxia, que é dominado por uma raça terrível camada Grox. O império deles é massivo, com centenas de sistemas! Se preparar para enfrentá-los é uma tarefa que irá requerer muito tempo, e a recompensa virá aos jogadores hardcore.

Como espinha dorsal dos estágios, temos ótimas ferramentas criativas para criar e modificar criaturas, estruturas e veículos. Este é o ponto forte de Spore, pois o nível de personalização é altíssimo. O que acaba frustrando é que tais mudanças são em sua maioria apenas na aparência e não influenciam tanto como gostaríamos, já que há muitas partes disponíveis que possuem o mesmo valor estatístico. Também sobre os edifícios - casas, fábricas, entretenimento -, não importa como você os construa, isso não vai alterar em nada a produtividade. Até nos veículos, colocar excesso de armas não altera muito o efeito genérico das estatísticas.

Um grande fator positivo para os jogadores brasileiros é o fato de Spore ser totalmente em português, tanto o manual como o conteúdo do jogo. Há alguns erros bobos de tradução aqui ou ali, mas não chega a atrapalhar. O tutorial é muito bem concebido e o conteúdo extensamente explicado (tanto no jogo como no manual), portanto não há como o jogador ficar perdido. Para os colecionadores, a Edição Galáctica, comercializada apenas durante o período de pré-venda, acabou sendo uma boa pedida: incluindo pôster, um livro de 124 páginas com a arte do jogo e um DVD com o Making Of que traz depoimentos do próprio Will Right juntamente com sua equipe a respeito dos processos de como foi criar este complexo game.


Áudio:

O áudio de Spore é bastante atípico, fugindo um pouco do som tradicional que ouvimos em games comuns. Temos sons de animais, do ambiente, das cidades quando aproximamos a câmera, dos veículos e das criaturas. A dublagem destas últimas é tão curiosa quanto a aparência das mesmas – há centenas de sons diferentes, engraçados, estranhos e excêntricos. Não há preocupação em falar uma língua compreensiva, apenas entendemos o que dizem pela legenda (fase espacial) e pelo tom de voz empregado.

A trilha sonora é mínima, pontual, e está muito ligada com as ações do jogador ou, em alguns estágios, com as suas construções. A partir da fase da civilização, é possível escolher a música da cidade dentre vários ritmos e até mesmo construir uma melodia específica arrastando as notas em uma partitura, que é reproduzida em loop. As músicas das fases iniciais são típicas que a Maxis usa em seus games, uma espécie de New Age com algumas dissonâncias, para depois cair em lugar mais comum. Em resumo, tudo se encaixa com o universo do jogo.


Multiplayer:

Apesar de não haver suporte a multiplayer no sentido em que estamos acostumados, onde os jogadores dividem o mesmo espaço virtual, Spore apresenta e incentiva a conectividade. Logo ao iniciar o jogo, você poderá criar uma conta gratuita e a partir daí o jogo se conectará automaticamente toda vez que for iniciado. Se jogar conectado e permitir tal recurso, você poderá também encontrar durante o jogo criaturas feitas por outros jogadores, e possibilitará a presença das suas nos jogos de outras pessoas espalhadas pelo mundo.

Mas não é só isso. O universo de Spore se entende para além do jogo e já possui uma enorme comunidade, onde cada jogador tem sua página com suas criações disponíveis para qualquer um inserir no seu jogo. Para quem se dedicar exclusivamente ao design, há o Sporecast que permite que usuários se inscrevam para receber atualizações de suas últimas criações.

Também é possível gravar um vídeo da sua criatura e mandar para o Youtube dentro de uma própria interface a partir do game. De fato, é impressionante a estrutura online criada para dar suporte ao jogo – a idéia é mesmo fazer com que todo mundo jogue Spore.


Gráficos:

Spore é um jogo com gráficos cartunescos e de cores vivas. O primeiro planeta em que começamos era uma mistura estranha de céu rosa e relva lilás. As criaturas também são encontradas em diferentes cores e aspectos. Quando achamos que encontramos uma estranha, nos surpreendemos com a próxima. O game tem um ótimo sistema de criação de planetas, especialmente visto no último estágio, que cria sempre um planeta diferente para o jogador explorar.

A interface do jogo é limpa e intuitiva, com uma barra abaixo indicando o progresso do jogador, as missões, mini-mapa entre outros botões. Mesmo na fase espacial, onde há muito micro-gerenciamento, os comandos e botões são bem colocados e são de fácil compreensão.

É claro que Spore não se preocupa, como alguns títulos, em ser foto-realístico ou usar os últimos efeitos da nova geração, mas seus gráficos trazem belas paisagens com performance ótima e com alta taxa de frames.


Conclusão:

Opinar sobre Spore e esperar que todos concordem não é fácil. Há muitos elementos que tornam este game único e que podem tanto agradar como desagradar muita gente - cada jogador irá desenvolver antipatia ou simpatia por um estágio diferente, mas é fato que, apesar de trazer idéias excelentes, conceitos inovadores e uma tecnologia de ponta, Spore falha em colocar no mesmo nível a sua jogabilidade, que fica à deriva.

Vários são os problemas: jogabilidade simplista e falta de profundidade nos estágios iniciais, excesso de complexidade e micro-gerenciamento no estágio final, tudo ligado por uma excelente ferramenta criativa que apenas frustra por conceber mudanças muito mais estéticas do que práticas.

É claro que há qualidades a se destacar, como as infinitas possibilidades, as centenas de horas de jogatina, a liberdade de criar e compartilhar o que quiser e poder jogar inúmeras vezes com diferentes estratégias ou criaturas, além de ser uma ótima ferramenta que incentiva a imaginação e criação.

Tudo, na verdade, vai depender da atitude do jogador: é amar ou deixar, é pegar ou largar. Spore é um jogo assim: único, exótico e polêmico; vai gerar uma multidão de fãs como também uma multidão de detratores. Jogue e decida de que lado você se enquadra.

Fonte: GamesBrasil

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

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PC - Battlestations Pacific

Olá pessoal

Pra vocês um excelente jogo baseado na segunda guerra que não cai na mesmice da maioria. Confiram.


Se outro dia estava reclamando da falta de originalidade ao analisar mais um jogo ambientado na 2ª Guerra Mundial, imagine a surpresa de receber outro de mesmo tema logo em seguida, no caso este "Battlestations: Pacific". Só que de cara, uma imensa vantagem salta aos olhos: aqui temos um esquema bastante inovador e imensamente divertido, que atesta a relevância desta série iniciada em 2007, em "Battlestations: Midway".

Caos estratégico

A ação do jogo é curta e grossa, não perdendo tempo com mocinhos e vilões. Há pequenos trechos em vídeo e narração que tentam posicionar o jogador dentro do contexto histórico, mas depois disso é só se empenhar nos objetivos das missões, tanto do exército americano quanto das forças japonesas.
O que torna "Battlestations: Pacific" muito interessante é sua mistura caótica de jogo de ação com estratégia em tempo real. Você controla aviões, navios e submarinos ao mesmo tempo em que dá ordens a outras unidades - simples, como atacar ou recuar - e observa um detalhado mapa, que mostra ao vivo o que está ocorrendo em cada cenário.

O mais legal que tudo isso é feito de maneira fácil e simples. Com um toque de botão você pode sair do avião e pular para o controle do submarino, por exemplo, deixando a boa inteligência artificial em seu lugar na aeronave. E assim, em meio a toda a confusão, é preciso ir avançando diante das tropas inimigas, para conquistar pontos estratégicos ou simplesmente mandar tudo pelos ares. O desafio está, justamente, em saber trocar de veículo no momento certo e dar as ordens necessárias para progredir, diante de algumas missões bastante longas - algumas chegam a ser excessivas.

Outro ponto positivo é a facilidade de se adaptar aos controles, que contam basicamente com comandos dos eixos e velocidade, além das miras e tiros. Acessível, a brincadeira se torna ainda mais divertida na companhia de amigos, através de partidas online em modos bastante intensos, cooperativos e competitivos. Os destaques, sem dúvida, vão para o Island Capture, que coloca até 8 jogadores em batalhas que recriam o clima das campanhas principais, com várias unidades simultâneas para controlar todas as ilhas de um mapa; e o modo Escort, em que um time precisa escoltar alguma unidade enquanto o outro ataca.

A apresentação de "Battlestations: Pacific" também faz bonito. Não é algo fácil de contar, mas de acordo com a distribuidora, o jogo conta com mais de cem tipos de veículos espalhados por 28 missões. Os modelos são bem detalhados e os cenários adequados, recriando bem o clima de filmes antigos do tema. O único aspecto técnico que realmente incomoda em todo pacote é a dublagem, que além de se basear em diálogos pobres, ainda amarga com interpretações caricatas tanto de americanos quanto de japoneses.

Fonte: UOL Jogos


Requerimentos:

CPU: Intel Pentium 4 3GHz ou AMD Athlon 2.5Ghz
Memória RAM: 1GB (para Windows XP) / 2GB (para Windows Vista)
Placa de vídeo: NVIDIA GeForce 6 series 6800GT com 256MB (ou melhor) / ATI 1800XT com 256MB (ou melhor)
Espaço livre no HD: 8GB


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quarta-feira, 20 de maio de 2009

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PC - Demigod

Hello people. Mais um release de qualidade para vocês. Principalmente para aquele viciados em DotA.

Quem nunca se imaginou como um Deus todo-poderoso? Creio que todos nós pelo menos uma vez na vida assim o desejaríamos. Agora já podem concretizar o vosso sonho com a chegada do jogo Demigod da Gas Powered Games. Mas se pensam que podem mandar a vosso belo prazer estão bem enganados pois deuses são o que não faltam neste jogo.

Demigod é um jogo de estratégia com elementos RPG onde toda a acção é em tempo real. Este título junta no mesmo cenário (arenas) duas facções com os seus respectivos deuses em que só o mais forte pode triunfar. Se esperam um jogo com uma história para contar podem esquecer, em Demigod o que importa é a acção estrategicamente delineada.

O jogo oferece vários modos, em todos eles temos que escolher um dos oito deuses com que pretendemos jogar nas oito arenas disponíveis. Cada Deus possui características únicas que podem evoluir conforme vamos progredindo na batalha. O domínio dessas mesmas características é vital para alcançar a vitória.

Temos então dois modos de jogo principais, o singleplayer e como é óbvio o multiplayer. No primeiro modo temos a possibilidade de entrar num torneio onde todos lutam contra todos, ao bom estilo de uma liga de futebol. Em cada ronda somos confrontados com um objectivo a atingir que pode passar por conquistar toda a arena até matar o maior número de deuses inimigos num determinado período de tempo. O modo para um jogador conta também com a opção Skirmish em que podemos escolher contra quem vamos lutar, escolher a arena e vários aspectos do jogo. Serve muito bem para treino pois o verdadeiro desafio de Demigod está no seu modo multiplayer online.

Realmente a cereja no topo do bolo de Demigod é mesmo o seu modo online. Este é um desafio muito apelativo e viciante, quando pegamos nele nunca mais o largamos, disso podem ter a certeza. No modo multiplayer podemos jogar em lan e online, sendo este ultimo onde o gozo se encontra. Mas este modo não está desprovido de falhas, problemas ocasionais de conectividade e até o longo tempo de espera para entrar numa batalha podem desencorajar o jogador mais paciente.

Em online podemos criar o nosso próprio jogo, podemos entrar em jogos criados por outros, temos também ao nosso dispor o Skirmish que nos transporta directamente para um jogo e por fim temos a opção de entrar num torneio a nível mundial denominado por Pantheon. Este torneio coloca o jogador num dos lados da barricada, temos que escolher entre as Forças da Luz e as Forças das Trevas. Este torneio tem sempre uma data marcada para o seu início e término, durante esse período os jogadores lutam contra os seus opositores nas arenas disponíveis cumprindo os objectivos que são pedidos. As vitórias são registadas e no final ganha a facção que obtiver o maior número de pontos.

Este jogo é um pouco complexo e a falta de um tutorial agrava ainda mais a situação. Apesar disso, Demigod até se revelou de fácil aprendizagem, mas para os menos habituados a jogos deste género um tutorial era bem-vindo.

Durante as batalhas o jogador não controla todas as unidades presentes na arena, isso ajuda bastante durante combates mais caóticos mas também torna o jogo menos exigente. Nota-se que o jogo foi elaborado para que o jogador tire partido de todas as potencialidades do nosso multifacetado Deus. As unidades controladas pelo computador quando são mortas voltam a ressuscitar nos portais sob o nosso domínio, estas têm sempre um percurso previamente delineado, deslocam-se sempre em direção ao Citadel do inimigo (é uma espécie de quartel general) na tentativa de o destruir. É claro que sempre que encontram inimigos pelo caminho as unidades redireccionam o seu ataque. Os portais são muito importantes, por isso há que mantê-los e sempre que possível conquistar os do nosso inimigo.

Como já referi Demigod é um jogo de estratégia com muitos elementos RPG, todas as acções que efectuamos durante uma batalha vão aumentar a experiência do nosso Deus e consequente subida de nível. Quando isso acontece temos a possibilidade de adquirir novas habilidades e novas unidades. Outro aspecto importante é o ouro que vamos acumulando, a rapidez com que isso acontece depende do maior ou menor controlo que detemos da arena. Este recurso é gasto na aquisição de equipamento e itens que vão desde anéis mágicos, passando por armaduras e até poções mágicas. Temos também que ter em atenção a evolução que pretendemos seguir no que toca às características das nossas infraestruturas, estas podem adquirir uma maior resistência aos ataques dos inimigos e até melhorar as suas defesas.

Durante as batalhas temos que ir conquistando terreno ao nosso inimigo e capturar postos sob a forma de bandeiras para assim controlar o maior espaço territorial possível. Pela arena também se encontram determinadas infraestruturas que após as capturarmos permitem-nos adquirir itens só acessíveis através das mesmas.

Relativamente ao aspecto visual Demigod está bem aceitável, tendo até alguns pormenores gráficos bem interessantes como por exemplo os efeitos das magias e até o detalhe gráfico de todas as criaturas. Em relação às arenas, posso dizer que são do mais simples possível, com um visual algo pobre mas cumprindo com o objectivo para o qual foram criadas. Não poderia deixar de destacar o excelente trabalho efectuado pela Gas Powered Games relativamente à sonoridade de Demigod, está muito acima da média sendo até um dos aspectos que mais me impressionou.

Demigod é um excelente jogo que peca um pouco pela falta de opções. Apesar do seu excelente modo multiplayer online, notei a falta de um modo singeplayer mais robusto. Um modo campanha com um pouco de história colocaria este jogo num patamar superior, não quero com isto dizer que Demigod não é um bom jogo, muito pelo contrário, consegue atingir uma qualidade bem acima da média.

Fonte: Gamevício

Requerimentos:

Sistema operacional: Windows XP SP2/Vista SP1
Processador: AMD Athlon XP 2400+/Pentium 4 @ 2.4 GHz
Memória RAM: 512 MB
Placa de vídeo: 128 MB (nVidia GeForce 6800/Radeon Radeon X1600 128MB ou equivalente)
DirectX: 9.0c
Internet banda larga para partidas multiplayer

Para fazer o download de Demigod, clique aqui.

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PC - The Last Remnant

Olá pessoas. Mais um belo jogo para vocês testarem.

É praticamente impossível citar a Square Enix sem associar a produtora a "Final Fantasy", o mais popular RPG de todos os tempos. Contudo, a produtora tem outras cartas na manga para o gênero, e uma delas é "The Last Remnant", cuja missão é agradar tanto ao público nipônico quanto o ocidental.

Para tanto, o jogo apresenta dois personagens principais: Rush Skyes, com um design jovial e voltado ao gosto dos orientais, e "The Conqueror", que possui um aspecto mais sombrio, ao gosto dos norte-americanos. Outro trunfo do título é a tecnologia gráfica Unreal Engine 3, a mesma utilizada em "Gears of War", para criar um belo mundo de fantasia em tempo real, explorando amplamente o potencial da solução da Epic Games.

O enredo, ambientado muitos anos atrás, conta a história de um mundo repleto de Remnants, misteriosos artefatos de uma antiga civilização. Contudo, conforme o tempo passou, os poderes dos objetos começaram a mudar o equilíbrio do planeta. Quando uma fenda se abriu entre aqueles que governaram e os que eram governados, uma nova era nasceu, de inúmeras batalhas pelo poder. Mas é somente mil anos depois que a jornada do protagonista se inicia.

"The Last Remnant" tem muitos personagens na tela, lembrando um pouco o estilo de "Dynasty Warriors", mas as batalhas são basicamente por turnos. Há "quick time events" durante os combates, ou seja, momentos em que é necessário apertar rapidamente um botão ou fazer movimentos no direcional conforme é pedido na tela.

Entre as espécies do games estão os Mitra, que são humanos; os Yama, que parecem peixes gigantes; os Qsiti, pequenos répteis; e os Sovanni, semelhantes a gatos, mas com quatro braços.


Requerimentos:

Sistema operacional: Windows® XP SP2 / Vista® SP1
CPU: Intel® Core2duo (2GHZ) / AMD Athlon X2 (2GHZ)
Memória RAM: 1.5GB ou maior
HD: 9GB ou maior
Placa de vídeo: NVidia® GeForce® 8600 256MB ou melhor
Directx: Directx® 9.0c


Para fazer o download do jogo, clique aqui. E não se esqueça, SE GOSTOU DO JOGO, COMPRE-O. :-)

terça-feira, 19 de maio de 2009

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PC - Warhammer 40.000: Dawn of War II

A Relic é uma das maiores especialistas em jogos de estratégia em tempo real do mercado e que ainda é fiel ao público do PC. A criadora de premiados clássicos do gênero, como "Homeworld" e "Warhammer 40,000: Dawn of War", sabe da importância que tem para a plataforma e mantém extensivo suporte a seus produtos. Sua comunidade de fãs é forte e é agraciada com o lançamento de expansões e atualizações constantes, mantendo os jogos sempre relevantes e frescos diante da concorrência.

Como não é possível viver só do passado, este ano a companhia resolveu lançar um game totalmente inédito, "Warhammer 40,000: Dawn of War II", uma continuação de seu sucesso de 2004. E não pense que se trata de mais do mesmo. Aqui a Relic resolveu remodelar totalmente o esquema do original e adicionar vários elementos que fizeram a fama de seu excelente "Company of Heroes", numa combinação que tenta pescar suas melhores idéias nos últimos anos.


Guerra espacial

A campanha principal de "Dawn of War II", além de ambientar toda a ação, é o melhor segmento para explorar a nova mecânica. A história, apesar de não ser das mais fortes, evoca um tom épico o bastante empolgar o jogador, que encarna um novo comandante designado a dar apoio aos fuzileiros Blood Raven contra forças dos Eldars, Orks e Tyranids.

O esquema, como dito antes, é bastante similar ao de "Company of Heroes". Você não perde tempo construindo sua base e parte direto para o confronto, geralmente em missões para controlar pontos estratégicos em mapas bastante extensos. O controle das unidades não é individual, mas por meio de pelotões divididos por nicho - você clica sobre um soldado e automaticamente seu grupo inteiro é selecionado.

Há equipes de batedores ou experts em artilharia pesada, entre outras especialidades. Tais características são fundamentais para a flexibilidade dos combates, pois cada pelotão é capaz de utilizar ataques especiais bastante específicos. Os batedores, por exemplo, são capazes de ficar invisíveis para se aproximar de áreas inimigas, enquanto times de assalto podem lançar granadas que derrubam estruturas inteiras ou eliminam grandes números de oponentes. Como o número de pelotões é restrito - salvo por alguns reforços que surgem no meio da ação - é preciso planejar com cautela quais levar para a briga.

Há ainda outras variáveis para a ação, em especial na capacidade de seus soldados, incluindo aí o comandante, de adquirir experiência e equipamentos como em um RPG. Ao subir de nível seus homens podem melhorar seu dano ou regeneração de energia, por exemplo, enquanto caçam itens pelos cenários - como armaduras reforçadas ou rifles com maior poder de fogo.

Muita coisa pode mudar durante o curso de uma missão, o que compensa a falta de objetivos mais dinâmicos do que capturar determinada estrutura ou destruir todos os inimigos do mapa. É bacana notar que a ordem de escolha das missões também influencia no desenrolar dos eventos, o que torna a repetição menos evidente.


Pacote completo

Além da campanha principal - que tem suporte para multiplayer cooperativo - há o modo Skirmish, que abre o leque de opções de forma considerável. Ali é possível escolher não só os Marines, mas também os Eldars, Orks e Tyranids. Claro, todos com pontos fortes e fracos, mostrando unidades únicas e comandantes com habilidades bastante distintas. O contraste é bem interessante e amplia a vida útil do game, já que jogadores mais aplicados com certeza tentarão explorar todas as características das facções extras.

Pena que o jogo traga apenas sete mapas; três para confrontos mano a mano e outros quatro cenários para times de três contra três. Infelizmente este não é o único problema com o multiplayer, que utiliza o sistema Games for Windows - Live para gerenciar as partidas e se sai mal. Além da burocracia que obriga a comprador a se cadastrar e logar no serviço, nem sempre esquema consegue conectar os participantes de forma satisfatória, com problemas de desconexão ocasionais e um rankeamento obscuro. No entanto são problemas menores, ainda mais diante do retrospecto da Relic, co, suas constantes atualizações e extras.

A apresentação é caprichada, começando com um vídeo em CG que indica a brutalidade dos confrontos que virão. Os combates são retratados com muitos detalhes, repletos de partículas de balas, fogo e objetos voando pelos cantos e sons adequados que pipocam de todos os cantos. Utilizam também animações bastante ricas, com cada tropa ganhando modos de andar e agir totalmente distintos, além de boa inteligência artificial que coloca todo mundo para buscar a melhor posição em meio ao fogo cerrado.


Requerimentos

Sistema operacional: Windows XP SP2, Windows Vista SP1
CPU: Intel Pentium 4 2,6 GHz ou superior, AMD Athlon 64 X2 3800+ ou melhor
Memória RAM: 512 MB (Preferível 1GB)
8 GB de espaço livre no HD
DirectX 9.0c
Placa de vídeo com no mínimo 256 MB e com suporte a Shader Model 3.0


Para fazer o download do jogo, clique aqui.