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sexta-feira, 22 de maio de 2009

PC - Spore

Olá cambada.

Mais um grande jogo da EA / Maxis para vocês se divertirem. Não se esqueçam que se caso gostem do jogo, comprem. O Hunt Downloads não apoia a pirataria.

Introdução:

Desde 2004, quando surgiu na mídia como um projeto sem precedentes, Spore gerou uma expectativa impressionante. A idéia era ambiciosa. Baseado na teoria da evolução (e também no conceito de design inteligente) Spore surgiu com a promessa de permitir ao jogador começar controlando uma simples célula, para evoluí-la até a Era Espacial para então povoar outros planetas com a sua civilização. Chamava atenção também o homem por trás da idéia, ninguém menos que Will Wright, o responsável por sucessos incontestáveis como The Sims e Sim City.

Recentemente, em uma inteligente manobra de divulgação, foi lançado o editor de criaturas, alcançando um estrondoso sucesso. Dias atrás, o número de criaturas criadas por usuários ultrapassou a marca dos 25 milhões, reflexo do próprio jogo que também alcançou 1 milhão de vendas.


Jogabilidade:

Spore começa sem muitos rodeios: após um cometa chocar-se com um planeta, surge, “do acaso” a vida. Logo de cara, somos questionados se preferimos uma criatura carnívora ou herbívora. Após esta escolha, inicia-se a primeira etapa do game, o Estágio de Célula. A missão é simples, basta se alimentar para desbloquear pontos de DNA a fim de evoluir, explorando o cenário e fugindo dos seres maiores. Apesar da simplicidade de ser uma fase bidimensional e possuir certa semelhança com jogos em flash, o visual do Estágio de Célula é bastante interessante e apurado, mostrando vários planos de fundo, entre eles, criaturas imensas. É nesta etapa que somos também apresentados ao conceito do jogo e sua interface – uma barra de progresso indica o momento certo da evolução e quando isso acontece basta acessar o painel da criatura para “construir” as características desejadas. Depois de uns 20 minutos, o jogador já estará no final desta etapa e com bastante expectativa com relação à próxima.

O Estágio da Criatura acontece em terra e consiste em explorar o cenário, lutar e socializar-se com diversas espécies de criaturas, agora com a câmera em terceira pessoa. A idéia inicial permanece intacta, sendo necessário o jogador conseguir pontos de DNA e partes específicas encontradas em ossadas para evoluir. Infelizmente, aqui começam a surgir os primeiros problemas de Spore e se o jogador não tiver paciência corre o risco de desistir pela primeira vez nesta parte. O controle da criatura deixa a desejar, o cenário possui problemas de design e tudo acontece de maneira lenta e sonolenta. As missões do jogo também não ajudam muito: impressione mais 3 criaturas para conseguir pontos de DNA, mate mais 2 para conseguir pontos de DNA, procure um outro ninho – sempre muito repetitivo.

Dependendo das características que você desenvolveu desde o início, a sua criatura possuirá certas capacidades natas para se socializar com outras, como por exemplo, cantar, dançar, fazer pose, etc. O problema é que nem sempre é fácil achar alguém impressionável pelo caminho, obrigando o jogador a vaguear de um lado a outro, cantando, dançando e fazendo gracinhas – o que não é tão empolgante na prática. Mesmo as lutas deixam a desejar, culpa do controle centrado no molde “clique no inimigo” e “aperte um botão na interface”, além do que, sem aliados lutando ao seu lado, não há muita chance de sucesso. A boa parte continua sendo a evolução da criatura, que de tempos em tempos “acorda” o jogador e empolga, pois a montagem da criatura fica mais complexa e podemos modificar vários aspectos.

Em seguida, o jogador entrará no Estágio Tribal e não há mais possibilidades de mudar geneticamente a criatura, apenas as roupas e acessórios. Nesta etapa, o jogo melhora bastante, ganhando traços de estratégia em tempo real(RTS). O jogador administra várias criaturas, sendo que uma delas é o chefe da tribo. Muitas outras tribos estão se formando no cenário e o intuito aqui é progredir pela dominação, seja pela força ou pela simpatia. Para isso, a tribo deverá recolher alimentos, construir cabanas extras que liberam habilidades especiais de socialização ou guerra (como fogo, machados e lanças) e domesticar algumas criaturas (que não chegaram ao nível tribal) para ajudar em batalhas. Estas últimas estão bem mais interessantes que o estágio anterior e talvez o grande segredo para o sucesso seja o imediato contra-ataque. Sem dúvida, o jogo ganha alguma profundidade, mas não o suficiente para ser desafiador.

Após evoluir a sua tribo ao máximo, o jogador será conduzido ao Estágio da Civilização. A essência permanece a mesma: dominar o mundo, seja implantando uma religião, usando força militar ou através do comércio. O grande diferencial é a tecnologia que permite a construção de diferentes veículos – você não irá mais lidar diretamente com as criaturas, mas sim com os veículos e no gerenciamento de suas cidades. A princípio, deve-se construir instalações para aproveitar os recursos naturais do planeta e planejar cidades lucrativas. Há basicamente três edifícios úteis (o resto são perfumarias), casas, fábricas e construções de entretenimento. Saber posicioná-los no lugar certo gera lucro ou perda, felicidade ou infelicidade na cidade. Embora o jogo melhore um pouco com relação ao estágio anterior e as batalhas comecem a ficar mais interessantes, ainda falta mais profundidade a Spore: basta construir uma civilização lucrativa que não haverá problemas, o jogo fica muito manjado.

Finalmente chegamos ao Estágio Espacial, que é o mais complexo e aberto de todos os outros. A galáxia inteira está diante de você e estima-se que haja 50.000 (isso mesmo!) planetas esperando para serem explorados, colonizados ou dominados. A amplitude do jogo é impressionante e as diversas estratégias possíveis neste estágio são inumeráveis. Mesmo assim, em termos gerais, elas se resumem em diplomacia (guerras, comércio e alianças), exploração e colonização. Para quem gosta de explorar, há conteúdo suficiente para manter o jogador centenas de horas na frente do computador: objetos raros, criaturas diversas, etc. Já a colonização envolve transformar planetas inóspitos em verdadeiros paraísos, alterando a atmosfera e equilibrando-a com a presença de criaturas e plantas específicas (que você deverá raptar em outros planetas) – e tudo isso custa muito dinheiro! Jogar diplomaticamente envolve um relacionamento com os inúmeros impérios espalhados pela galáxia. Dar presentes ou cumprir missões facilita o estabelecimento de rotas comerciais e leva até mesmo a uma aliança (que pode lhe render a companhia de outra nave espacial em suas aventuras).

Se faltava profundidade nos estágios anteriores, aqui o grande pecado é o excesso de complexidade e a irritante estrutura de jogo que sempre tira o jogador do foco, por meio de missões medíocres e ilógicas, além de um micro-gerenciamento que ultrapassa o bom senso, exigindo que o jogador faça simplesmente TUDO, o que não condiz com o limitado sistema navegação da nave.

Vamos explicar de maneira prática. Você conquistou diversos planetas e está muito longe, mas não o suficiente para ser alertado que diversas criaturas estão doentes em um distante planeta e o seu dever é viajar para o outro lado do universo a fim de eliminá-las! Ou, quem sabe, uma (ou mais) colônia está sendo atacada e você deve parar com tudo o que está fazendo para ir até lá, entrar na atmosfera e abater as naves inimigas com um simplismo herdado dos outros estágios, apenas colocando o mouse em cima delas e clicando! O pior é que a freqüência de tais interrupções está ligada com o número de colônias que você possui, o que invariavelmente aumenta durante o jogo. Será que as próprias colônias não conseguiriam lidar com certos problemas sozinhas? Esses são alguns exemplos de coisas que atrapalham o jogador de tentar manter o foco.

Além disso, as missões carecem de algumas explicações mais detalhadas, como a localização dos planetas. Os controles limitam a jogabilidade, tanto nos combates como para entrar na atmosfera, afinal, utilizar a roda do mouse para aproximar e distanciar depois de algumas horas de jogo resulta em dores na mão. E, por fim, não importa qual estratégia você for usar nesta fase, o mais importante é o seguinte: você deve chegar ao centro da galáxia, que é dominado por uma raça terrível camada Grox. O império deles é massivo, com centenas de sistemas! Se preparar para enfrentá-los é uma tarefa que irá requerer muito tempo, e a recompensa virá aos jogadores hardcore.

Como espinha dorsal dos estágios, temos ótimas ferramentas criativas para criar e modificar criaturas, estruturas e veículos. Este é o ponto forte de Spore, pois o nível de personalização é altíssimo. O que acaba frustrando é que tais mudanças são em sua maioria apenas na aparência e não influenciam tanto como gostaríamos, já que há muitas partes disponíveis que possuem o mesmo valor estatístico. Também sobre os edifícios - casas, fábricas, entretenimento -, não importa como você os construa, isso não vai alterar em nada a produtividade. Até nos veículos, colocar excesso de armas não altera muito o efeito genérico das estatísticas.

Um grande fator positivo para os jogadores brasileiros é o fato de Spore ser totalmente em português, tanto o manual como o conteúdo do jogo. Há alguns erros bobos de tradução aqui ou ali, mas não chega a atrapalhar. O tutorial é muito bem concebido e o conteúdo extensamente explicado (tanto no jogo como no manual), portanto não há como o jogador ficar perdido. Para os colecionadores, a Edição Galáctica, comercializada apenas durante o período de pré-venda, acabou sendo uma boa pedida: incluindo pôster, um livro de 124 páginas com a arte do jogo e um DVD com o Making Of que traz depoimentos do próprio Will Right juntamente com sua equipe a respeito dos processos de como foi criar este complexo game.


Áudio:

O áudio de Spore é bastante atípico, fugindo um pouco do som tradicional que ouvimos em games comuns. Temos sons de animais, do ambiente, das cidades quando aproximamos a câmera, dos veículos e das criaturas. A dublagem destas últimas é tão curiosa quanto a aparência das mesmas – há centenas de sons diferentes, engraçados, estranhos e excêntricos. Não há preocupação em falar uma língua compreensiva, apenas entendemos o que dizem pela legenda (fase espacial) e pelo tom de voz empregado.

A trilha sonora é mínima, pontual, e está muito ligada com as ações do jogador ou, em alguns estágios, com as suas construções. A partir da fase da civilização, é possível escolher a música da cidade dentre vários ritmos e até mesmo construir uma melodia específica arrastando as notas em uma partitura, que é reproduzida em loop. As músicas das fases iniciais são típicas que a Maxis usa em seus games, uma espécie de New Age com algumas dissonâncias, para depois cair em lugar mais comum. Em resumo, tudo se encaixa com o universo do jogo.


Multiplayer:

Apesar de não haver suporte a multiplayer no sentido em que estamos acostumados, onde os jogadores dividem o mesmo espaço virtual, Spore apresenta e incentiva a conectividade. Logo ao iniciar o jogo, você poderá criar uma conta gratuita e a partir daí o jogo se conectará automaticamente toda vez que for iniciado. Se jogar conectado e permitir tal recurso, você poderá também encontrar durante o jogo criaturas feitas por outros jogadores, e possibilitará a presença das suas nos jogos de outras pessoas espalhadas pelo mundo.

Mas não é só isso. O universo de Spore se entende para além do jogo e já possui uma enorme comunidade, onde cada jogador tem sua página com suas criações disponíveis para qualquer um inserir no seu jogo. Para quem se dedicar exclusivamente ao design, há o Sporecast que permite que usuários se inscrevam para receber atualizações de suas últimas criações.

Também é possível gravar um vídeo da sua criatura e mandar para o Youtube dentro de uma própria interface a partir do game. De fato, é impressionante a estrutura online criada para dar suporte ao jogo – a idéia é mesmo fazer com que todo mundo jogue Spore.


Gráficos:

Spore é um jogo com gráficos cartunescos e de cores vivas. O primeiro planeta em que começamos era uma mistura estranha de céu rosa e relva lilás. As criaturas também são encontradas em diferentes cores e aspectos. Quando achamos que encontramos uma estranha, nos surpreendemos com a próxima. O game tem um ótimo sistema de criação de planetas, especialmente visto no último estágio, que cria sempre um planeta diferente para o jogador explorar.

A interface do jogo é limpa e intuitiva, com uma barra abaixo indicando o progresso do jogador, as missões, mini-mapa entre outros botões. Mesmo na fase espacial, onde há muito micro-gerenciamento, os comandos e botões são bem colocados e são de fácil compreensão.

É claro que Spore não se preocupa, como alguns títulos, em ser foto-realístico ou usar os últimos efeitos da nova geração, mas seus gráficos trazem belas paisagens com performance ótima e com alta taxa de frames.


Conclusão:

Opinar sobre Spore e esperar que todos concordem não é fácil. Há muitos elementos que tornam este game único e que podem tanto agradar como desagradar muita gente - cada jogador irá desenvolver antipatia ou simpatia por um estágio diferente, mas é fato que, apesar de trazer idéias excelentes, conceitos inovadores e uma tecnologia de ponta, Spore falha em colocar no mesmo nível a sua jogabilidade, que fica à deriva.

Vários são os problemas: jogabilidade simplista e falta de profundidade nos estágios iniciais, excesso de complexidade e micro-gerenciamento no estágio final, tudo ligado por uma excelente ferramenta criativa que apenas frustra por conceber mudanças muito mais estéticas do que práticas.

É claro que há qualidades a se destacar, como as infinitas possibilidades, as centenas de horas de jogatina, a liberdade de criar e compartilhar o que quiser e poder jogar inúmeras vezes com diferentes estratégias ou criaturas, além de ser uma ótima ferramenta que incentiva a imaginação e criação.

Tudo, na verdade, vai depender da atitude do jogador: é amar ou deixar, é pegar ou largar. Spore é um jogo assim: único, exótico e polêmico; vai gerar uma multidão de fãs como também uma multidão de detratores. Jogue e decida de que lado você se enquadra.

Fonte: GamesBrasil

Caso queria comprar o jogo, clique aqui, e para fazer o download, aqui

3 comentários:

Rubens disse...

Minha sorte é que a internet da empresa é muito massa assim posos baixar tudo isso, valeuuuu

BLOGdoRUBINHO
www.blogdorubinho.cjb.net

Planne disse...

Sem comentários né. Jogos da EA Games não tem comparação.

Se puder: http://programasinteressantes.blogspot.com

Ingo disse...

Vou ver se consigo baixar ;)

http://celtasim-h.blogspot.com/